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Cirurgia do cotovelo

      O cotovelo é uma das articulações mais delicadas e sofisticadas do corpo humano. É ele que permite que realizemos movimentos básicos, que nos permitem digitar, comer, escrever, dirigir, levantar peso e praticar exercícios físicos diversos.

 

      É por conta desse caráter polivalente que o cotovelo também fica sujeito a condições como fraturas, inflamações e fissuras. Além do tratamento medicamentoso e da realização de fisioterapia e de exercícios de reabilitação, por vezes é necessário realizar uma cirurgia de cotovelo para recuperar essa articulação.

 

      Cada cirurgia no cotovelo é singular, ou seja, seu tratamento depende diretamente do quadro clínico do paciente que será tratado. Muitas vezes, são realizados exames de imagem como o Raio-X, a ressonância magnética e o ultrassom da articulação para se obter um diagnóstico preciso.

 

      Em alguns casos da cirurgia de cotovelo, pode ser necessário implantar parafusos e travas, para facilitar que a articulação se cure com mais firmeza e até mesmo passar o pós-operatório da cirurgia de cotovelo com o braço engessado.

DOR NO COTOVELO

Cirurgia do ombro

      Ombro é uma das articulações mais importantes do corpo humano, afinal, é ele que permite que façamos tarefas como dirigir, escrever e digitar no computador. Quando existe algum problema que afeta o ombro, os ossos que compõem a articulação, assim como seus ligamentos, nervos e músculos, pode ser necessária a realização de uma cirurgia no ombro para facilitar a recuperação do paciente e devolver a ele sua qualidade de vida.

 

      Uma cirurgia é todo e qualquer tipo de procedimento médico que requer a intervenção, manual ou instrumental, do médico no paciente. Quando feita no ombro, ela pode levar o nome de artroscopia. Nesse tipo de tratamento médico, é inserida uma câmera dentro da articulação, que permite ao médico visualizar seu interior e realizar reparos diversos. Essa variedade de cirurgia de ombro pode ser feita para tratar de condições como a luxação e a instabilidade no ombro, além de fraturas e capsulites.

 

      Certos casos médicos de desgaste extremo da articulação requerem que o paciente faça o uso de próteses, que também são implantadas por meio de uma cirurgia no ombro. Esse tipo de procedimento é chamado de artroplastia, sendo que ele pode ser total ou parcial, que é quando há a substituição somente de parte da articulação do ombro do paciente. Existem ainda cirurgias de ombro de ligamento rompido, que fazem a reconexão desses ligamentos, devolvendo ao paciente sua liberdade de movimento. Esses procedimentos podem ser feitos usando técnicas que advém, por exemplo, da microcirurgia reconstrutiva.

     

      A recuperação da cirurgia de ombro varia muito entre cada caso, sendo que alguns pacientes devem ficar com a região imobilizada até a recuperação total e outros pacientes devem iniciar de imediato o acompanhamento com o fisioterapeuta, que pode ensiná-lo a fortalecer a musculatura dessa região, por exemplo. Para chegar a um diagnóstico de cirurgia de ombro, é necessário realizar exames médicos diversos, que podem ser Raio-X, ressonância magnética, tomografia computadorizada e até mesmo ecografias, que são feitas diretamente na região do ombro.

OMBRO

Traumatologia esportiva

      A lesão muscular está entre as lesões mais frequentes na prática esportiva, podendo ocorrer por um trauma direto ou de forma indireta. Fatores individuais (intrínsecos), o tipo de atividade realizada, a forma como é realizada e mesmo uma falta de orientação ou preparo para realizá-la podem predispor a uma lesão muscular.

 

      Nas causas traumáticas, o agente agressor provoca uma lesão aguda na musculatura como se estivesse rasgando um tecido ou uma vestimenta. Podemos citar o exemplo da famosa “paulistinha”, onde a musculatura da coxa sofre um mecanismo direto de trauma. Nos casos de uma força indireta, a musculatura se contrai ao mesmo tempo em que uma força externa tenta alongá-la, ou de forma progressiva nos casos de sobrecarga repetitiva.

     A câimbra e a dor muscular após atividade física são consideradas lesões musculares, isto é ocorre uma micro lesão da musculatura que se traduz em dor. As lesões musculares podem ser quantificadas ou graduadas de acordo com a gravidade e quantidade das lesões. Quantificamos a repercussão clínica, ou seja, os sinais e sintomas através da anamnese e exame físico e o tamanho da lesão através de um exame radiológico.

Clinicamente um paciente com lesão muscular se apresenta como dor, aumento de volume ou não do local acometido, presença ou não de hematoma no local e dificuldade para realizar um movimento ou atividade.

Radiologicamente são dois os exames que permitem a confirmação diagnóstica, são eles: o Ultrassom (USG) e a Ressonância Magnética (RM). Existem diferenças entre eles sendo a Ressonância mais precisa e o Ultrassom melhor para um acompanhamento evolutivo do processo cicatricial da lesão.

      O famoso “estiramento” é o exemplo de uma lesão Grau I onde a sintomatologia clínica é mais branda e os sinais clínicos pouco aparentes. Nestes casos o USG pode vir normal sendo possível sua visualização somente na RM. Na lesão Grau II os sintomas clínicos já se tornam mais importantes afastando o paciente um tempo maior de suas atividades ou prática esportiva. No ultimo grau, o Grau III, a lesão da musculatura pode ser completa e o tempo de reabilitação pode superar as 06 semanas.

      Os locais de lesão variam com o tipo de atividade realizada, isto é atividades de corrida, salto, freadas bruscas e mudança de direção, onde o membro inferior é mais usado as lesões mais frequentes estão na musculatura da coxa, tanto da região anterior (quadríceps) como da região posterior (bíceps da coxa) e  panturrilha (gastrocnêmico). Nas atividades de carga com o membro superior, como o levantamento de peso ou atividades de arremesso, as lesões mais frequentes estão na musculatura do bíceps braquial, tríceps e deltoide.

      A grande maioria das lesões musculares é tratada de maneira conservadora com afastamento da prática esportiva, medidas analgésicas que podem ser até mesmo o uso de muletas ou tipoias e muito importante a realização de uma fisioterapia ou hidroterapia.

© 2022 por Dr. Gabriel Ximenes

Número de registro: CRM 14557 / RQE 8519 / TEOT 15606

dr.gabrielximenes@hotmail.com

Ortopedia e Traumatologia

Especialista em Ombro e Cotovelo

Trauma do Esporte

Dr. Gabriel Ximenes

 

• Médico Ortopedista e Traumatologista com residência médica realizada no Instituto Dr. José Frota (IJF – Frotão) – 2017.

• Subespecialista em Cirurgia do Ombro e do Cotovelo e em Trauma do Esporte pela Santa Casa de São Paulo – 2018.

• Membro titular da Sociedade Brasileira Ortopedia e Traumatologia (SBOT) – 2017.

• Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC) – 2018.

• Membro Titular da Associação Médica Brasileira (AMB) – 2018.

• Membro titular da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (SBRATE) – 2018.

• Membro Titular da Sociedade Latino-Americana de Ombro e Cotovelo – 2021.

• Cirurgião da Retaguarda Cirúrgica de Ombro e Cotovelo dos Hospitais Gastroclínica e Otoclínicas Aldeota e Sul.

• Coordenador do Módulo de Ombro e Cotovelo da Residência Integrada de Ortopedia e Traumatologia (RIOT) da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional do Ceará (SBOT-CE) – 2021 e 2022.

 

CRM-CE: 14557  /  TEOT: 15606  /  RQE: 8519